Volkswagen Gol ganha preparação forte e chega a 459 cv

15/02/2013


   Focado em tirar o máximo do EA 111 sem estragar o bom funcionamento de rua, Galvani precisava apenas de um cliente disposto a encarar uma jornada de desenvolvimento. "Não é simplesmente colocar bielas e pistões forjados e enfiar pressão para dentro. Eu queria desenvolver, testar turbos diferentes, mexer em dutos de cabeçote, comando, diâmetro de válvulas...", revelou o especialista.

      CASO CERTO
      Por coincidência, surgiu em sua oficina a "vítima" perfeita: o empresário Fábio Rufato, de 33 anos, que acabara de mandar para o espaço o motor 1.0 de seu Gol Trend 2009. "Turbinei o 1.0 e ele 'abriu o bico' com apenas três meses de pauleira na minha mão. Quando o Galvani me falou de colocarmos motor 1.6 e câmbio novos, topei na hora", orgulha-se. O projeto não economizou nos equipamentos, que contam com coletor de escapamento tubular em aço inox, coletor de admissão dual plenum, corpo de borboleta eletrônico do Golf 2.0, tubos de pressurização de 3", intercooler frontal, embreagem multidisco Displatec, entre outros. A ideia era tirar o máximo do conjunto e esperar parar ver o que ia quebrar. Só assim poderia se conhecer os pontos fracos do motor e da transmissão. Um dos componentes que recebeu atenção especial foi o cabeçote, exaustivamente testado pelo preparador em banco de fluxo. "O cabeçote foi a peça que me deu mais trabalho. Foram horas de testes para chegar à conclusão de que os engenheiros da Volkswagen fizeram direitinho a lição de casa", explica o preparador, que não tirou quase nada de fluxo da peça. "A melhor configuração foi aumentando em 0,9 mm as válvulas de admissão e 1,2 mm as de escape. Quanto aos dutos, melhor não mexer, pois perde-se desempenho", revela. "O próximo passo é testar o cabeçote 16V do Gol 1.0, que encaixa como uma luva no motor e deve render 50 cv a mais", informa.

 



 

 
Adaptado Uol Carros

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